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Muito Trabalho, Nenhum Progresso. Mas...



Eu treinei 4 anos para correr apenas 9 segundos. Tem gente que não vê resultados em dois meses e já desiste.” (Usain Bolt)

Imagine um cubo de gelo numa sala a 25 graus celsius, você a aquece continuamente: 25, 26, 27 graus...nada. Então, continua: 28, 29, 30, 31 graus...nada. Mas quando a sala alcança os 32 graus, o cubo começa a derreter. Se você desistisse aos 31 graus, o cubo não derreteria. No último post, falei sobre se concentrar no progresso. Nesse, quero falar de outra coisa extremamente importante: o progresso não é linear.

Formar hábitos pode ser difícil, pois nos frustramos quando não vemos o progresso nos estágios iniciais. Mas os resultados mais poderosos são tardios. É preciso persistir para romper o platô. Quando você reclama por não ter sucesso em algo é como se estivesse reclamando do cubo de gelo que não derreteu aos 31 graus, porque é aos 32 graus que os resultados começam a aparecer.

Quando você romper o Platô de Potencial Latente, vão te chamar de sucesso instantâneo. Mas você vai saber que foi o trabalho feito ao longo do tempo que permitiu o salto de hoje. Maestria requer tempo. O principal problema que nos leva a interromper o progresso é esperarmos que ele seja linear e aconteça rapidamente. Pois é o acúmulo de pequenos esforços que tardiamente é revelado como sucesso.

Aprender a nadar aos 28 anos de idade foi difícil para mim. Quando comecei nadava muito mal, meu progresso foi muito lento e era realmente desagradável treinar natação no mar. Mas, como tinha decidido fazer triatlo, não tinha jeito. Cheguei a evitar os treinos de natação com a desculpa de focar no que eu era bom, mas aí me casei com uma nadadora.

Ver como era fácil para a Ju fazer o que parecia impossível para mim, mexeu comigo. Decidi melhorar na natação. Pedi ajuda e ela começou a me treinar. Na época, eu corria bem, pedalava descentemente e nadava muito mal. Fazia 1.000 metros em aproximadamente 22 min. Para melhorar, passei meses fazendo os educativos, os treinos de tiro e seguindo as planilhas da Ju.

No início, tive algum progresso. Saí dos 22 min. para os 20 min. nos primeiros meses. Fiquei animado e passei a treinar mais, motivado pelo sucesso inicial. Mas os meses seguintes foram de agonia. Meu tempo não baixava, não via progresso. Assistia aulas de posicionamento do corpo, entrada da mão na água, etc, Nada. Fui ficando chateado, desanimado, mas continuei.

De Outubro/2014 quando comecei a receber as orientações da Ju, até Janeiro/2016, baixei meu tempo dos 1.000 metros na natação dos 22 min. para os 15 min. Fiz uma prova no Panamá em Janeiro/2016 e alguns amigos acompanharam os tempos pelo aplicativo. Vendo o resultado da minha natação, um deles comentou: “Caramba, a Juliana fez milagre.” é assim que nos parece, realmente. Aprender tardiamente a nadar e conseguir melhorar tanto parecia um milagre, mas na verdade foi só continuar até conseguir.

Mas porque nos detemos nos platôs que a vida nos apresenta? O que nos faz escolher hábitos maus ao invés de desfrutar dos efeitos compostos dos bons? Porque desistimos no meio da caminho, tão perto de alcançar o que estávamos buscando? Quer saber a resposta dessas perguntas e mais?

Te convido a aprender sobre hábitos e a construir sua própria história. Acompanhe a leitura comentada de Hábitos Atômicos no Canal da Summit Academy. Se inscreva na newsletter para mais conteúdos de autoaperfeiçoamento e acesse gratuitamente o conteúdo produzido pela Summit Academy.

 
 
 

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