Seus Hábitos, Seu Sucesso
- rannison rodrigues
- 13 de nov. de 2022
- 3 min de leitura

Imagem: Self Made Man - Bobbie Carlyle
Horas depois de minha mãe dar entrada na maternidade em trabalho de parto, o médico chamou o meu pai e disse “Francisco, você escolhe: sua esposa ou o bebê. Não consigo salvar os dois.” Meu pai respondeu: “Vai salvar os dois, sim.” Parecia impossível, mas nós três saímos de lá juntos. Eu tinha vencido minha primeira prova nesse mundo. Ouvir essa história contada pelo meu pai, me ensinou a acreditar no improvável. Esse foi o primeiro hábito que escolhi: nunca me dar por vencido.
Pouca gente sabe, mas, quando criança, eu era gordinho. Naquela época, tinha muita vergonha do meu corpo. Tanta, que ia à praia de roupa porque me achava feio. Além disso, era CDF e me chamava Rannison. Estava sempre mudando de escola e, frequentemente, sendo encaixado na “turma dos repetentes”. Veja, eu já era um ano mais novo para as turmas regulares, mas nas “turmas repetentes”, era realmente um total esquisito: Rannison, o gordinho nerd. Daí vem o segundo hábito escolhido: não me abater com as críticas alheias.
Fui gordinho até uns 13 anos. Nessa época, meu pai me obrigou a treinar futebol. Note, meu negócio era com os livros e com os biscoitos recheados, nisso sim eu era bom. Mas não teve jeito, comecei a jogar futebol. E hoje, lembrando, chego a rir sozinho quando recordo os garotinhos chorando, pedindo para não ser do meu time e dos pais deles pedindo para não me colocarem em campo.
Quando comecei, eu era péssimo. Não conseguia correr, não conseguia acertar os passes e estava o tempo todo cansado. Porém, pouco mais de um ano depois, eu era capitão do time e podia jogar em praticamente qualquer posição com bom aproveitamento. Batia faltas com potência e precisão, fazia passes e cruzamentos igualmente precisos, saltava mais de meio metro do chão, cabeceava com força e acurácia, corria com os adultos e era disputado pelos times e pelos amigos das peladas. Mas, como?
Bom, o mérito não é meu. Foram os meus hábitos que fizeram isso. Na época, a única coisa que eu sabia é que, se continuasse, encontraria um jeito. Meus hábitos de não me dar por vencido e nem me abater com as críticas dos outros fizeram todo o trabalho. Eu só precisei seguir e os resultados vieram por si. E foi assim com boa parte das coisas que fiz na minha vida. Quando me superei e quando me sabotei, meus hábitos sempre foram a base do meu sucesso.
Recentemente, notei que isso é tão importante que decidi escrever sobre o tema. No livro Hábitos Atômicos, o autor, James Clear, descreve um pouco de sua trajetória: do acidente que o colocou em coma à uma performance atlética excelente, conquistas pessoais e profissionais. Ele descreve sua experiência como “alcançar seu potencial” e atribui suas realizações aos seus hábitos.
Gostei tanto do livro de Clear que te incentivo a lê-lo. A escrita é simples, precisa e prática. Como ele, também acredito que o homem é fruto dos seus hábitos. Por isso, escolher e cultivar hábitos conscientemente é a chave para o sucesso. Ao longo dos próximos dias, vou compartilhar com você aqui no blog e no canal da Summit Academy no YouTube experiências pessoais e fragmentos do livro. Acredito que elas poderão te ajudar a ter ainda mais sucesso.
Com base nos escritos de Clear e na minha experiência vou te contar (i) como um garoto gordinho, se tornou um atleta de endurance, Ironman finisher; (ii) como um cara tímido passou a conversar com desenvoltura com CEOs e executivos, dar palestras e aulas; (iii) como alguém que foi demitido do primeiro emprego se tornou empresário; e mais. Tenho certeza de que isso pode te ajudar. Acompanhe as postagens e se inscreva na Newsletter para não perder nada. Você é tão bom quanto ousa ser!
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